quem manda Desenhos Reunião de Pais  Sindrome de Burnout.
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Mais um site bem legal de Matemática: Mathema.

Recentemente fui a um curso promovido pelo Mathema.
Mathema é um grupo cujo "o propósito é pesquisar e experienciar novos métodos de ensino e aprendizagem da Matemática".
O site do Mathema é bem interessante, traz dicas de jogos para serem utilizados em sala de aula, livros, relatos de professores e experiências em sala.



Como novidade, o Grupo tem a Mathemoteca, inaugurada em São Bernardo do Campo, que propicia vivências com o uso da Matemática, de maneira significativa e prazerosa.
Gostei muito do que vi, e incentivo todos a fazerem uma visita.





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A Moça Tecelã por Marina Colasanti

Coloque um pouquinho de faz de conta no seu dia...
Boa leitura!
                                                                                 
 Lembro de ler este texto há alguns anos atrás EM TEMPOS que nem sonhava em ser professora. 
Quando um texto, um conto ou história são bons, ficam guardados na memória. 
Coloque um pouquinho de faz de conta no seu dia...
Boa leitura!

Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite. E logo sentava-se ao tear.

Linha clara, para começar o dia. Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.


Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.

Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo. Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido. Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.

Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.

Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.

Nada lhe faltava. Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas. E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido. Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete. E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranqüila.

Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.

Não esperou o dia seguinte. Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado. Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.

Nem precisou abrir. O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.

Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.

E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu. Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.

— Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher. E parecia justo, agora que eram dois. Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.

Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.

— Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou. Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.


Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia. Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.

Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.

— É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!

Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados. Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.

E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros. E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.

Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.

Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins. Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela.

A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar. Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas. Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.

Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara. E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte.

Li no Alfabetização e Cia
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Eles não são miniaturas de adultos!



Por mais que se discuta hoje em dia e tentem me provar o contrário, não adianta: Acho que estamos acelerando o crescimento de nossas crianças e aos poucos lhe tirando  sua infância.
Não me refiro ao ritmo mais acelerado inerente e inevitável do mundo atual, com todo turbilhão de informações e avanços tecnológicos. Me refiro a extinção do tempo de "ser criança".

Estamos  "obrigando" nossas crianças a amadurecerem mais depressa, quando em algum momento, mesmo que de maneira inconsciente, exigimos posturas e comportamentos de adultos.

Quando nossos filhos assistem programas que não são apropriados - e está quase impossível encontrar algum que seja  - ou ainda, quando os obrigamos a desenvolver 1000 atividades na semana e extiguir o tempo da brincadeira, sinto que é o mesmo que dizer: "Ei, cresça mais rápido,  brincar é bobagem".

Você pode achar que estou exagerando, mas quando ouço crianças de 8 anos comentar o que assistiram no pânico na Tv, segurando o celular e dançando ao som do "créu", fico estarrecida.
Lembro-me então, de imagens do século 19, ONDE AS CRIANÇAS ERAM VESTIDAS E COMO ADULTOS, porque eram vistas desta maneira.


É como se fosse a descrição da realidade atual, só que com trajes e hábitos mais modernos.

Todo esse aceleramento descabido, está nos meios de comunicação, nos produtos oferecidos no mercado,  na música, na sala de aula e em casa.

Não sou nenhuma falsa moralista, apontando o dedo e dizendo como você deve ou não, educar seu filho.
Sou mais uma pessoa preocupada com a infância perdida, testemunha do quanto isso pode ser desastroso na vida de um indivíduo.

Se eu tive infância? Tive sim, por isso sei o quanto foi importante para me tornar quem eu sou e quanto ela é para os adultos de amanhã.


Criança tem que brincar, aprender coisas novas que não vão deformar seu caráter. Tem que se sujar de tinta, ter tempo livre para ouvir e contar histórias. Inventar soluções milagrosas para nosso problemas antigos e remoídos. Fazer mil perguntas e brincar por brincar.
É preciso refletir sobre isso.
Enfim, criança tem que ser criança. 
Crianças sem infância, adultos imaturos.
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Site do menino maluquinho - eu recomendo

Estava procurando alguns joguinhos e passatempos para meus alunos fazerem naqueles minutinhos osciosos. Você sabe: sempre tem aquela pessoinha que termina a atividade antes de todo mundo e quer bater papo, brincar e tudo o mais que deixa você de cabelo em pé.

Enfim, acabei encontrando o site do menino maluquinho. Tem brincadeiras, jogos, passatempos para imprimir, desenhos para colorir e a versão on line do livro. Eu achei muito divertido e recomendo aqui no blog.


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Os sons e o cérebro


Fonte: Nova Escola

Por meio da música os alunos podem aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em transformação. 


Antes mesmo de nascer, o bebê já é capaz de escutar. A partir do quinto mês de gestação, ele ouve as batidas do coração da mãe (além de todos os outros barulhos do organismo) e reconhece a voz dela. E reage a esses estímulos, virando a cabeça, chutando ou mexendo os braços, além de ficar com o coração batendo mais rápido. O bebê nasce, cresce, tornase adulto e os sons continuam a provocar essas e outras reações mais sofisticadas: eles evocam memórias e pensamentos, comunicam, provocam sensações, emocionam e movimentam. 


Desde os tempos mais remotos, o homem percebeu todo esse potencial. Usando os materiais que tinha à disposição (pedras, ossos, madeiras, o próprio corpo e a voz), ele foi combinando sons e silêncios das mais diversas maneiras. Assim surgiu a música. Em sua origem, ela era usada para venerar a natureza e os deuses e para conectar o ser humano com forças maiores, envolvendo realidade, magia e crenças. Até hoje ela é responsável pela criação dos mais diferentes sentidos e significados.

 
Mas por que a música mexe tanto com o ser humano? O som é uma vibração que se propaga no ar, formando ondas sonoras que são captadas por nosso sistema auditivo. Depois de transformadas em impulsos elétricos, elas viajam pelos neurônios até o cérebro, onde são interpretadas. Lá, elas chegam primeiro a uma região onde são processadas as emoções e os sentimentos, antes de serem percebidas pelos centros envolvidos com a razão. E, quando isso acontece, ocorre a liberação de neurotransmissores responsáveis por deixar os circuitos cerebrais mais rápidos.
 
Por isso, o pesquisador americano Howard Gardner, autor da teoria das inteligências múltiplas, afirma que a habilidade musical é tão importante quanto a lógicomatemática e a lingüística por auxiliar outros tipos de raciocínio. Pesquisas na área de neurociências comprovam que a memória, a imaginação e a comunicação verbal e corporal ficam mais aguçadas nas pessoas que escutam, estudam e praticam música.

 
A música é uma das linguagens que o aluno precisa conhecer, mas não somente por essas características. A maior razão é ele poder aprender a sentir, a expressar e a pensar as manifestações sonoras, tão presentes no cotidiano e sempre em constante transformação - como pode ser observado na linha do tempo deste pôster. As imagens de instrumentos e os diversos ritmos e notações musicais podem ser relacionados com outras manifestações culturais, como a dança e o teatro, e permitem uma análise global da evolução do pensamento humano e suas manifestações.
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Para descontrair: Sempre dou risadas com o Calvin

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Crianças competitivas - Separe uns minutinhos para ler.

                                                                                                                       
Vivemos em um mundo extremamente competitivo e que nos "obriga" a competir todo o tempo.
Competimos por vagas no estacionamento. Competimos para ingressar na universidade. Por vagas de emprego e para permanecer nele.
 Por melhores escolas para nossos filhos, por bons lugares na praça de alimentação, rsrs (de doer) e por aí vai.

O fato - terrível, diga-se de passagem - é que cada vez mais cedo, os indivíduos competem entre si. Estão condicionados a competir e vencer desde pequenos. As crianças de hoje têm excesso de atividades e  são instigadas a competir entre si.

Lembro-me que em certa ocasião, ao brincar com meus alunos de dança da cadeira, logo no início do ano letivo, algumas crianças que "perdiam" o lugar ficavam desoladas e saiam aos prantos. E não adiantava dizer: "EEEE você vai poder levar a cadeirinha para sentar', ou parabenizá-los pela participação: saíam aos prantos como se alguém tivesse morrido. 
Era apenas uma brincadeira, mas as crianças levaram a sério.



Muitas vezes instigamos nossos alunos a serem os melhores, a fim de obter um melhor desempenho. Desejamos que nossos filhos se evidenciem entre todos os outros.  Porém, em um contexto exclusivamente competitivo, não há percepção de que a vitória de um significa derrota para outros, o que pode impulsionar para um egocentrísmo fora do "habitual" da criança e essa terá muitas dificuldades em perceber que nem sempre se pode ganhar.

É claro que é um equívoco não prepará-los para competir. Afinal, esta é nossa realidade. Mas, transformá-los em competidores por si só é algo cruel. 
Competitividade sim, no sentido de autosuperação contra a acomodação e conformismo.

Nossas crianças precisam ser preparadas para serem indivíduos solidários e agir como tal. Ser solidário ao próximo e lembrar de nossa humanidade, oposto do que quer o capitalismo feroz: indivíduos egocêntricos e egoístas. 
É preciso mostrar à elas que não é porque o mundo é desse jeito, que temos que aceitá-lo simplesmente. 
Bons fundamentos... Alicerce para toda vida.
É disso que nossas crianças precisam.
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Atividades de Matemática na internet

Estava passeando pelos blogs que sigo e encontrei no Utilizando as Mídias na Educação uma sugestão de um site sobre atividades de Matemática para o Fundamental.
é bem legal mesmo. Vale a pena conferir.

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SÚPLICA DA CRIANÇA

Fonte: Alfabetização e Cia.

Senhor!...
Disseram os homens que me queriam tanto, mas ao atingir-lhes a casa, não dialogaram comigo, segundo as minhas necessidades.
Quase todos me ofereceram um berço enfeitado, mas poucos me deram o coração.
Afirmam que devo procurar a felicidade, entretanto, não sei como fazer isso, se os vejo a quase todos sofrendo e rebelando-se por não aceitarem as disciplinas da vida.
Escuto-lhes as lições de paz, contudo, acompanho-lhes as rixas em vista de estarem sempre exigindo o maior quinhão de recursos da Terra.
Recomendam-me buscar a alegria, mas, muitas vezes, observo que está misturado de lágrimas o leite que me estendem.
Erguem palácios para mim, no entanto, entre as paredes dessas mansões coloridas e belas, renovam, a cada dia, reclamações e queixas que não sei compreender, nem registrar.
Explicam que preciso praticar o perdão e, ao mesmo tempo, muitos me mostram como exercitar a vingança.
Senhor!...
Que será de mim, neste grande mundo que construíste entre as estrelas, sempre adornado de flores e aquecido de sol, se os homens me abandonarem?
Fazei que eles reconheçam que dependo deles como o fruto depende da árvore. E, tanto quanto seja possível, dize-lhes, Senhor, que terei comigo apenas o que me derem e que posso ser, enquanto estiver aqui, unicamente o que eles são.

Livro: Antologia da Criança
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A morte da gramática. Ninguém respeita minha dor. Veja o por quê.

Além de assassinarem a gramática (relembre do caso aqui),  agora estão pedindo resgate por seus restos mortais...
É demais para mim. Por isso, a necessidade de uma professora eficiente.
Fonte:ser dicotomico
É isso aí gente: Pida sempre!
 Sem comentários.



Coitado do gato. Não respeitaram sua raça, nem depois de morto...


 Fico imaginando a metodologia da professora....



 Mal escreve o português e vai se arricar no "ingrês".  Ergue o quê?


Amiga, você não precisa de duas...


 Quando encontrarem esta flor, me avisem!



 É isso aí. Não insista!


 Quero ser a primeira a provar o outro tipo!


Só pode ter sido o cebolinha.


                                                               Homens, cuidado!
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O super professor!!!

Me assustei quando li a descrição no Google. Mas depois DE DESCOBRIR DO QUE SE TRATAVA, achei engraçado.
Não sei se deveria...
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Para descontrair: Imaginação da criança

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Pais e Professores: saiba mais sobre a DISLEXIA




Fonte: ABD


Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.


Sinais de Alerta

Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita ;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.


Pré -Escola
 

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:
Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.


Idade Escolar
Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:· Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral, podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar seqüências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias)
Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o ‘’palhaço’’ da turma;
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e conseqüentemente sociais e profissionais.


 DIAGNÓSTICO Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.


Então, como diagnosticar a dislexia?

Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.

Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.




Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante:

Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.
Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.
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