quem manda Desenhos Reunião de Pais  Sindrome de Burnout.
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Vamos tirar as crianças da sala de aula!

      Por Professora Maluquinha                            


                                                                                                         
 
Calma!!!! Já, já me darão razão! Em um mundo globalizado, multicolorido, cheio de atrativos como jogos eletrônicos e internet, condenar nossas crianças a ficar trancadas 200 dias letivos, em uma média de 4 horas diárias, em um quadrado, com um quadro de giz e, no mínimo, um muralzinho na parede, chega a ser um crime. Vamos ser sinceros, tem escola que é um saco!!!! A da minha filha é uma destas. Me perdoem a sinceridade! Morro de pena da minha menina! E o pior que é considerada escola padrão. Padrão ultrapassado, isto sim. 

Mas depois falo da escola dela, por enquanto vou generalizar. Por mais que se fala, se discute, se aprende, continuamos a reproduzir um modelo educacional do século retrasado. Salvo uma atividade aqui, um evento ali, um passeio acolá, nossas crianças continuam passando a maior parte do tempo, escutando uma professora, copiando do quadro de giz, e sendo vítimas de tentativas contínuas de “domesticação”. Esse modelo já não funcionava em um passado, nem tão recente, imagine agora? Fico imaginando aqueles pobrezinhos ali, sentadinhos, com a lan house logo ali na esquina, uma rua cheia de brincadeiras interessantes, e ele sendo obrigado a copiar páginas de exercícios, manter-se quieto, sentado, aprendendo coisas que ainda não tem a menor idéia da importância.

Eu sempre procurei tirar meus alunos da sala de aula, mas sei que isto implica uma série de fatores, que só nos aborrecem e desanimam. Primeiro, nem sempre os outros funcionários da escola os quer transitando pelas dependências da escola, que não seja na hora do recreio. Vão atrapalhar a aula do professor tal, a quadra está ocupada, a faxineira vai lavar o corredor, o refeitório já foi limpo, os inspetores estão ocupados com o recreio das outras turmas, se alguma criança cair a escola será processada, e por aí vai. Quer um conselho: ignore tudo isso e vá em frente.

O professor é absoluto! Ele decide a aula que vai dar e como vai dar. Converse com a turma, explique que o comportamento deles será crucial para as próximas aulas em ambiente aberto. Garanto que eles sabem se comportar e muito bem. Você e eles dão conta da atividade, mesmo que nenhum outro funcionário queira participar daquilo que chamarão de “bagunça”.


Na escola em que trabalho, assim que entrei, encontrei algumas dificuldades em convencer os inspetores na hora de retirar meus “anjinhos” da sala. Os raros momentos em que as atividades ultrapassavam as quatro paredes da sala de aula, se resumiam ás atividades estipuladas pela secretaria de educação. Fora estas datas pré-definidas, já era mais difícil convencê-los a colaborar. No primeiro ano resolvi cumprir as regras  e não assustá-los com meu jeito pouco convencional. Foi um saco!! Se eu me sentia uma prisioneira naquela sala quente e abafada, imagine aquelas crianças!! Foi com jeitinho, educação e paciência que comecei a mostrar meu estilo dinâmico. No ano seguinte já estava pintando árvores, contando tampinhas, organizando murais no pátio, aprendendo biologia andando pela escola, caçando mosquito da dengue no pátio, fazendo salada de frutas, organizando aulas e exposições para visitação de outras turmas, pintando o sete, o oito e o nove, e tudo isto, sem que um único incidente tenha sido registrado.


Pronto! Conquistei respeito, credibilidade, e quem diria, admiração dos demais funcionários da escola. Hoje, desde o merendeiro, passando pelas faxineiras e finalmente chegando aos inspetores, todos, sem exceção, abraçam a minha idéia. Claro que não me esqueço de agradecê-los com chocolates, mimos e muito carinho. Afinal, com eles tudo fica mais fácil! 

Uns preparam o ambiente, outros preparam um lanchinho especial, outros me ajudam com o data show, e o mais legal: todos juntos contribuem para que a atividade seja um verdadeiro sucesso. Quem lucrou com isso? Todos, é claro! Nossas crianças agradecem e a educação se qualifica.


Este ano estou na coordenação e pude disseminar minhas idéias pelos corredores, dividindo com os outros maluquinhos, quer dizer, professores, um ensino dinâmico e realmente produtivo. Nosso plano de ação está sendo cumprido ao “pé da letra” e nosso projeto “A África é Show de Bola” indo de “vento em popa”. Estamos cansados! Mas quem disse que ficar trancafiado em uma sala de aula é menos cansativo?
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Vamos distribuir macacos!!!



Recentemente uma notícia que deu o que falar, foi  a do Srº Sylvester Stalone, que disparou em uma entrevista, piadinhas de péssimo gosto em relação ao Brasil:

"Gravar no Brasil foi bom, pois pudemos matar pessoas, explodir tudo e eles (os brasileiros) dizem obrigado", diz Sylvester Stallone, no painel de divulgação de seu filme Os Mercenários, durante a Comic-Con 2010. E se complicou ainda mais: "Obrigado, Obrigado e leve um macaco!", disse, imitando a voz de uma pessoa simplória...



Diante da fúria do Twiter e críticas de vários veículos de comunicação, o cara resolveu pedir desculpas por meio de uma nota.  
Mas e aí? A questão levantada é: Porque muitos estrangeiros tem idéias equivocadas (?) a respeito do Brasil?
 
Bem, tem gente que pensa que Buenos Aires é a capital daqui... que dirá o resto.

Agora Sly,é tarde demais!!! Deixei de gostar do Rock Balboa...




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Sono, corpo curvado e outros sintomas podem ser problemas de aprendizado

 'Manual Básico de Estudo' dá dicas de como detectar e combater o tédio na sala de aula

                                              Fonte: Estadão


Corpo curvado, bocejos e irritação nos olhos. Todos os professores já depararam com um aluno assim em sala de aula. Segundo o livro "Manual Básico de Estudo", de L. Ron Hubbard, que será lançado na Bienal Internacional do Livro em São Paulo em agosto, esses sintomas não são só de tédio - eles revelam problemas de aprendizado.
A boa notícia para docentes, pais e alunos é que, ao detectar os sintomas, o professor pode, digamos assim, curá-los. "O Hubbard sempre pesquisou a mente e o comportamento humano. E ele notou que as crianças tinham sintomas físicos quando estavam estudando", diz Lucia Winther, presidente da Ponte do Brasil, editora que lançará a publicação.
No livro, o autor, que é educador e físico e morreu em 1986, explica como detectar os sintomas e vencer determinadas barreiras. Para Hubbard, a criança tem três barreiras ao estudo: sente falta do concreto, pula etapas do aprendizado e tem pouca compreensão das palavras.
"O aluno ouve a expressão 'o berço do frevo é Pernambuco' e não consegue entender, porque para ele o berço é a cama para dormir", exemplifica Lucia. Para cada uma das barreiras, o autor sugere uma técnica, a qual está descrita no manual.
"O professor pode identificar o sintoma e saber do que se trata. Porque não adianta ele olhar a criança deitada na carteira e dizer 'senta direito'. Ele só está brigando com um sintoma que indica a não-compreensão." O livro também fala da importância do dicionário para aumentar o vocabulário e dá sugestões de como usá-lo.
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Animação: Aprendendo a aprender

 Um vídeo sobre preverança e determinação na aprendizagem.

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Dicionário de Libras

 

Hoje em dia é muito importante que o professor esteja cada vez mais preparado para trabalhar com a diversidade. Falamos muito de inclusão social, de respeito a individualidade, mas muitas vezes a prática não condiz com o discurso.
Pensando nisso, em meio as minhas pesquisas internéticas, encontrei um site voltado para deficientes auditivos.

Gostei muito do trabalho e quero disponibilizar aqui o link para o dicionário de libras do acesso Brasil.            É muito legal mesmo. Vale a pena conferir:
 

Dicionário de Libras
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Vídeo:Perigos da internet


 Não é nenhuma novidade, mas é sempre bom lembrar: Tem muita gente má por aí... Fique atento!

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Obesidade Infantil - Como combatê-la?




 Fonte :Dicas de Nutrição                                                                                                      
                                                                                                                      Por Carolina Silva

A obesidade infantil é definida, como nos adultos, por um acúmulo excessivo de gordura. Entre os transtornos nutricionais infantis, é um dos problemas de saúde mais freqüentes; por isto é considerado um grave problema de saúde pública.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde a prevalência de obesidade infantil tem crescido em torno de 10 a 40%, sendo a maioria nos países europeus nos últimos 10 anos. No Brasil a obesidade está presente nas diferentes faixas econômicas, principalmente nas faixas de classe mais alta. Nos Estados Unidos e na Europa, tem se observado um aumento de prevalência de obesidade, o que esta relacionada com mudanças no estilo de vida (outros tipos de brincadeira, mais tempo de frente a televisão e computador, maior dificuldade de brincar na rua por falta de segurança) e nos hábitos alimentares.
Vários fatores influenciam no comportamento alimentar, entre eles fatores externos (unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e culturais, mídia, alimentos rápidos e manias alimentares) e fatores internos (necessidades e características psicológicas, imagem corporal e preferência alimentar).
Como a obesidade infantil esta crescendo de forma significativa, as complicações associadas tornam-se mais comuns e mais facilmente de ser identificadas, como o aparecimento de doenças: diabetes melito do tipo 2, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, câncer, gota, artrite, problemas respiratórios, ortopédicos e distúrbios hormonais.

TRATAMENTO

Como a obesidade é uma doença multifatorial, no seu tratamento é muito importante o trabalho de uma equipe multiprofissional (nutricionista, médico, educador físico e psicólogo) também o envolvimento e a conscientização da família no tratamento.

Tratamento no ambiente familiar:

1. Na gestação manter uma alimentação equilibrada;
2. Incentivar a amamentação sempre: a Organização Mundial da Saúde e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o leite materno seja oferecido de forma exclusiva o seis meses de idade. O desmame precoce com a introdução de outros leites, farináceos e alimentos inadequados podem ser um estimulo à obesidade infantil;
3. Estimular a atividade física: a criança deve ser encorajada em todas as suas formas: individualmente ou em grupos ou em família;
4. Combater o sedentarismo: dar a criança opções de lazer, evitando que a mesma fique em frente à televisão, computador ou videogame;
5. Dar exemplos alimentares saudáveis: quando a família tem bons hábitos alimentares, também estimula as crianças a ter;
6. Dar prioridade ao consumo de água e sucos naturais, evitando bebidas diet ou refrigerantes;
7. Evitar lanches fora de hora: o ideal são 6 refeições ao dia;
8. Observar a recusar alimentar: quando as crianças são forçadas traz o risco de reforçar e fixar um desejo de luta e de oposição da criança;
9. Negociar os alimentos mais nutritivos com os menos nutritivos;
10. Não usar os doces e as sobremesas como forma de recompensa;
11. Habituar as crianças a fazer as refeições em locais tranqüilos e agradáveis;
12. Controlar o estresse emocional: em uma família, quanto mais discussões e conflitos existirem, maiores as chances de encontrarmos obesidade infantil, pela ansiedade gerada;
13. Negociar com a criança as refeições fora de casa, em pizzarias, fast-food, churrascaria, aniversários, etc. Se não conseguirmos negociar a qualidade, podemos negociar a quantidade, não esquecendo de fazer sempre uma refeição leve antes de sair de casa;
14. Se identificada a obesidade na criança, encaminhá-la para profissionais especializados para o tratamento adequado;

Podemos considerar que conhecimentos e experiências vindos da infância podem ajudar, mesmo que a longo prazo, na aquisição de hábitos alimentares saudáveis, que serão valiosos na prevenção e tratamento da obesidade infantil.
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Uma piadinha sobre democracia


 É... bem...tem graça ... né???
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Respeito à individualidade

 
Leonardo* entrou em nossa turminha faltando 2 meses para o fim do ano. Meus alunos estavam quase todos alfabetizados enquanto Léo escrevia o próprio nome e se confundia com algumas letras do alfabeto. A mãe muito preocupada com o desempenho do filho, procurou uma 2 ° escola para este, uma vez que Léo estudava na parte da manhã em uma Instituição pública.

Ele é muito distraído - dizia ela.  As irmãs se alfabetizaram tão rápido! Temo que ele não consiga...
Leonardo tinha 6 anos apenas.

Este tipo de preocupação por parte dos pais, é natural, principalmente quando existem outras crianças para fazer comparações, mas a verdade é que ninguém é igual. Cada criança tem seu ritmo para aprender e isto deve ser levado em consideração! 

Percebendo as dificuldades de Léo e os temores da mãe, tentei deixar a pressão  de lado - porque um professor nesta situação, trabalhando em uma escola particular pode pirar -  e passei a prestar atenção nas necessidades de Leonardo:
  
Motivação
Precisava de incentivo, porque não tinha muito em casa, apenas comparações. A cada acerto dele o incentivava salientando que havia feito um bom trabalho, ao contrário do que se costuma  fazer quando mostramos apenas o erro.

Liberdade para criar

Léo adorava desenhar e contar histórias, então utilizei o que apreciava para chamar mais sua atenção em sala de aula, integrando com o trabalho de leitura e escrita.

Respeitando o ritmo

Em algumas situações era necessário que retomasse o que havia ensinado, pois Léo tinha um ritmo diferente para aprender. Demorava um pouco mais. Isso não significa que tinha algum problema, mas o que foi dito no início: cada um tem seu ritmo e sua maneira de aprender.

Atividades diferenciadas

Se uma criança tem mais dificuldades que a maioria, o professor não pode simplesmente aplicar o mesmo tipo de atividade. É um desrespeito àquela criança. Como se estivesse dizendo: Olhe a maioria está aprendendo assim! Então se vire e corra atrás! O professor existe para auxiliar os que têm dificuldades e não os que já sabem.


Deixando os preconceitos de lado

Hoje em dia, existe uma certa aversão a alfabetização feita por meio de famílias silábicas. Lembra? BA-BE-Bi-BO-BU... Mas eu digo por experiência própria que algumas crianças só aprendem desta maneira mais sistematizada. 
Leonardo começou a ler desta forma.
Bem, o resultado foi a alegria dele quando começou a ler as primeiras palavras. A satisfação da mãe  na reunião de pais ao ver suas produções.

Posso dizer que o bom trabalho do professor não é  APENAS quando o aluno escreve,  lê ou  faz contas. Mas quando se sente preparado para fazê-lo. Quando sente confiança em si mesmo e se orgulha do trabalho feito.
É aí que o verdadeiro aprendizado acontece.








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Violência nas escolas: De quem é a culpa?

   Fonte:Guia-me


Jovens se culpam pela violência nas escolas Pesquisa de universidade paulista revela que alunos se acham causadores de atos violentos no ambiente escolar, enquanto educadores alegam que são reflexo da violência global

A Universidade de Taubaté (Unitau), no interior paulista, divulgou uma pesquisa em quatro escolas da rede pública sobre a violência no ambiente escolar. Os jovens entrevistados alegam acreditar que causam a violência, mas os professores e gestores dos estabelecimentos de ensino acham que o comportamento violento é oriundo da falta de harmonia familiar, do desemprego e da desigualdade social.

No estudo, realizado pela estudante quintanista de psicologia Aline Cazarim, os educadores entrevistados culpam o Governo e a falta de parceria dos pais com as escolas pelo problema. Ocorrências na família como negligência e violência doméstica agravariam o quadro. "Os agentes reconheceram a violência como fenômeno produzido pelas rachaduras e pela perversidade do sistema econômico e das condições sociais. Muitas destas representações resvalam em preconceitos que indicam a chamada criminalização da pobreza, que estigmatiza o pobre como violento", explica Aline.
Mas o que mais preocupou a futura psicóloga foi ver os jovens se culpando, reforçando o mito de que os estudantes são delinquentes. "O jovem incorpora este discurso. Isso faz com que a sociedade não reflita sobre outros fatores ligados á produção da violência, como o desemprego, a corrupção no meio político e tantos outros."

Aline salientou em seu estudo a necessidade da criação e da execução de políticas educacionais voltadas para a recuperação do diálogo, da esperança e da convivência saudável nas escolas. Também citou a importância de a escola voltar a ser vista, como em épocas anteriores, como um dos principais pilares da sociedade. Para ela, "prevenir a violência é promover o diálogo e criar um espaço de criatividade". A estudante diz que cada escola precisa entender sua realidade, buscar ajuda, reivindicar direitos, exercer deveres e construir um contexto de humanidade.

A intenção da aluna de psicologia da Unitau com o estudo é clara: "Contribuir para que professores, agentes escolares e alunos possam refletir sobre seus papéis e tomar uma posição diante da problemática da violência."
                                                                                                                           




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Desenhos: Quando as palavras não são suficientes


Por Alessandra Franco

Desde a época mais remota, o homem utiliza imagens para se comunicar. Sabemos que  a milhares de anos atrás, antigas civilizações registraram sua história por meio de desenhos.
Os séculos se passaram, mas a importância do desenho na vida do ser humano não diminuiu.
Ainda muito pequenos, quando nossa coordenação motora começa a se aprimorar, produzimos nosso primeiros traços. São as chamadas garatujas. 
O tempo passa e desenvolvemos gradativamente um melhor controle das mãos e nosso rabiscos passam a tomar forma, assim como o pensamento.  Passamos então, a desenhar o que vemos a nossa volta.

O ato de desenhar para a criança é tão importante quanto se comunicar, pois nem sempre esta possui vocabulário para expressar o que está sentindo ou o que está se passando com ela.

Por exemplo:
Uma criança que possui certa insegurança, poderá fazer pequenos desenhos e ocupar apenas uma parte do papel.  Esta provavelmente não se apropriou do espaço que está disponível à ela. 
Outro exemplo são possíveis problemas emocionais que a criança esteja enfrentando e em suas produções poderá ser observado uma cor escura predominante como preto ou roxo.

O que é importante  para o professor é entender que as produções das crianças são ferramentas para identificar quando possíveis problemas tanto de aprendizagem,quanto emocionais podem estar acontecendo. Isso claro, juntamente com a observação do aluno em sala de aula.

Não cabe ao educador diagnosticar o tipo de problema se este não for pertinente à sua formação.  Neste caso, será necessário o auxílio de um psicólogo.


Resumindo:
Os desenhos das crianças não são para ser expostos na parede apenas, ou guardados no armário. Em um bom trabalho pedagógico, a apreciação das produções infantis é vital para que as crianças se sintam motivadas e encorajadas a produzir mais e cada vez melhor. Tudo em prol do seu desenvolvimento cognitivo.

Desenhar no universo infantil é comunicação, expressão e vida e deve ser levado a sério.
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Afinal, quem é que manda ?

                                                                                       Por Alessandra Franco                                         

Assitindo o Vídeo Crianças vêem, crianças fazem me lembrei de um fato interessante:
Dia desses, estava na casa de  Marisa*, quando outra amiga chegou com seu filho de 3 anos. Estávamos todos conversando, quando a mãe em questão começou a falar. De repente, o menino subiu no colo dela e desesperadamente tentava tapar a boca desta, fazendo com que  olhasse somente para o garoto. E isso se repetiu ALGUMAS VEZES,  entre subidas no sofá, corridas pelo apartamente e rabiscos em papéis. 

Na mesma semana, ao ir a igreja, cenas semelhantes se repetiram com esta mesma família.  O interessante aqui, não é a atitude da criança e sim da mãe. Esta tem a mesma postura com o filho em diferentes ambientes:  Deixa que se levante, o segue pelos corredores, segura no colo, senta, volta a levantar-se, e a criança, CLARO, achando tudo muito divertido, porque na verdade é. 

O que deve ser entendido é que, quem deve dizer o que pode ou não ser feito em lugares diferentes, são os pais. 
Uma criança de 3 anos, não tem a menor obrigação, de achar uma reunião de adultos interessante. Tão pouco ficar sentado como uma estátua por longos períodos.  Esta criança tem necessidades características da idade  e precisa ser ensinada por meio de conversas e exemplos práticos pacientemente que em determinados lugares não podemos correr, ou gritar, por exemplo. 


O que fazer?
Caso não exista opção de poupá-la de participar de um evento prolongado onde tenha que se limitar  existem formas de manter a criança entretida, como livros com histórias preferidas, desenhos para colorir, pequenos brinquedos com os quais  poderá  se distrair e utlizar o tempo. 

É sempre bom lembrar que
 Ao contrário do que muitas vezes pensamos, as crianças observam, ouvem, sentem e registram tudo que acontece ao seu redor e a ação desta se definirá  a medida do comportamento de que os pais  (e todos adultos com quem convive) tem para com ela. Portanto, antes de exigir é bom agir e agir certo.
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Um vídeo para todos: Crianças vêem, crianças fazem


Qual é exemplo que temos dado?

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9 respostas sobre alfabetização

ALFABETIZAÇÃO

Por onde começar? Quando meus alunos precisam estar alfabetizados? Pode-se alfabetizar na Educação Infantil? Tire estas e outras dúvidas sobre alfabetização

                                                                                          Fonte: educar para crescer abril

Texto
Meire Cavalcante e Juliana Bernardino (edição)

Foto: Stock
menino escrevendo

Estimular a leitura é o primeiro passo para incentivar a escrita


Inserir todas as crianças de seis anos em um ambiente alfabetizador foi um dos principais objetivos da aprovação do Ensino Fundamental de 9 anos, em fevereiro de 2006. A medida beneficiou crianças que não tinham acesso à Educação Infantil, ficando, muitas vezes, completamente distantes da cultura escrita - o que poderia representar um obstáculo para a sua experiência futura de alfabetização.

Apesar de a medida ser um passo importante, Telma Weisz, criadora do Programa de Formação de Professores Alfabetizadores (Profa), do Ministério da Educação, acredita que ainda há muito a aprimorar na questão da alfabetização, sobretudo porque a tarefa não é apenas dos professores das séries iniciais. "Estamos sempre nos alfabetizando, a cada novo tipo de texto com o qual entramos em contato durante a vida", afirma.

Por essa razão, tratar leitura e escrita como conteúdo central em todos os estágios é a maior garantia de sucesso que as escolas podem ter para inserir os estudantes na sociedade. É o que fazem muitas professoras de 1ª a 4ª série de Catas Altas (MG), capacitadas pelo Programa Escola que Vale. Mesmo recebendo crianças que não nunca tiveram contato com o chamado mundo letrado antes da 1ª série, os educadores conseguem alfabetizar ao final de um ano.

"Um fator determinante para a alfabetização é a crença do professor de que o aluno pode aprender, independentemente de sua condição social", diz Antônio Augusto Gomes Batista, diretor do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita da Universidade Federal de Minas Gerais. Esse olhar do docente abre as portas do mundo da escrita para os que vêm de ambientes que não ofereceram essa bagagem.

No município de São José dos Campos (SP), professores de Educação Infantil tentam evitar essa defasagem, lendo diariamente para os pequenos. Assim, por meio de brincadeiras, criam situações das quais a língua escrita faz parte. Já em Taboão da Serra, na Grande São Paulo, duas especialistas de Língua Portuguesa e Ciências tiveram de correr atrás do prejuízo com turmas de 5ª série que ainda apresentavam problemas de escrita. Para isso, aliaram muita leitura a um trabalho sobre prevenção à aids, que fazia sentido para eles e tinha uma função social.

Com base nessas experiências, relatadas a seguir, e na opinião de especialistas, respondemos a nove questões sobre alfabetização, mostrando ser possível formar leitores e escritores competentes em qualquer estágio do desenvolvimento.

PARA VISUALIZAR AS 9 RESPOSTAS CLIQUE AQUI
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Professor: profissão desvalorizada

Só 2% dos estudantes pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular

Texto                                                                                           Fonte:educar para crescer abril
Fernanda Salla e Rodrigo Ratier

Foto: Getty Images
Foto: professor

Pesquisa com estudantes do Ensino Médio revela baixa atratividade da carreira docente

Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura.

A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante.

O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.
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"Acordo Ortográfico digital"

Muita gente ainda não está sabendo, rsrsrs

Vi no  Depois da aula
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Pra rir

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Para alunos: A escola dos sonhos



Já pensou em uma escola na qual  você pudesse escolher o que iria estudar? 
Você definiria seus horários, teria voto nas decisões importantes da escola e ninguém se descabelaria por isso?
Ninguém o obrigaria a fazer nada, antes você auxiliaria os professores e eles a você.
Não, não estou tendo alucinações. Esta escola existe e se chama Summerhill.

Summerhill foi fundada em 1921 na Inglaterra pelo educador  Alexander Sutherland Neill, que acreditava que 
"uma criança deve viver a sua própria vida - não uma vida que seus pais acreditem que ela deva viver, não uma vida decidida por um educador que supõe saber o que é melhor para a criança."  

É incrível, mas Summerhil existe até hoje.
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Professor, reunião de pais não é tortura


 Por Alessandra Franco

É  frenquente nas escolas, tanto na rede pública quanto na particular (falo por experiência própria) a ausência de muitos pais nas reuniões de "Pais e mestres". Geralmente, a mãe ou o pai daquele "indivíduo" que mais precisa - cujo o professor já cansou de enviar bilhetes informando o comportamento e notas baixas - não dão o "ar da graça".  Antes de apedrejá-los, quero levantar uma questão sobre isso : Estes pais sabem a importância das reuniões?

Você professor já parou para refletir sobre o que pensam a familia dos alunos sobre estes encontros?

Bem, se você nunca pensou nisso, está na hora de pensar! Existem muitos familiares que não são orientados sobre a importância que têm no processo de aprendizagem do aluno. Estas acreditam que a responsabilidade de educar é SOMENTE da escola, o que não é verdade e deve ser esclarecido.
A reunião de pais é uma ponte entre escola e família e nela se efetivam interação e integração de ambos.

Quando os encontros regulares entre família e professor são encarados desta forma, passam de chatos e burocráticos a participativos e interessantes, se você se propor a isso, claro.

Seis pontos importantes para uma boa reunião

1° Convide e informe os responsáveis com antecedência;
Obviamente isso dependerá do calendário escolar, mas nada que não possa ser discutido nos HTPCS.










2º Escolha um tema central que vá de encontro á necessidade da sala e da sua realidade.










3° Elabore uma pauta para que os pais se interem do que acontecerá no encontro.






4° Promova um ambiente de "paz" na sala;
Reunião de pais não é campo de batalha.








5°Não massacre nenhum aluno.
Qualquer assunto individual deverá ser tratado APENAS com o responsável por ele.


6° Esteja aberto a sugestões, questões e críticas.

Importante:

Evidentemente, tudo isso depende também, do que se propõe a instituição escolar e fica difícil acontecer algum progresso se esta não colaborar. Porém, encorajo você a levar suas idéias a direção.
Você tem  VOZ, utilize-a para o crescimento tanto de seus alunos, quanto da instituição e o seu próprio.


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Descobrimento do Brasil para crianças

Outro vídeo do Palavra Cantada.



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Você tem fome de quê? - VÍDEO


 Fome Come                                                                                         


Gente eu tô ficando impaciente
A minha fome é persistente
Come frio come quente
Come o que vê pela frente
Come a língua come o dente
Qualquer coisa que alimente
A fome come simplesmente
Come tudo no ambiente
Tudo que seja atraente
É uma forma absorvente
Come e nunca é suficiente
Toda fome é tão carente
Come o amor que a gente sente
A fome come eternamente.
No passado e no presente
A fome é sempre descontente
Fome come fome come
Se vem de fora ela devora ela devora ela devora
(qualquer coisa que alimente)
Se for cultura ela tritura ela tritura
Se o que vem é uma cantiga ela mastiga ela mastiga
Ela então nunca discute só deglute só deglute
E se for conversa mole se for mole ela engole
Se faz falta no abdome fome come fome come
Gente eu tô ficando impaciente
A fome sempre é descontente
Toda fome é tão carente
Qualquer coisa que alimente
Come o amor que a gente sente come o amor que a gente sente

Tem que coisa melhor que música? Pois eu digo que não, e como recurso em sala de aula para facilitar a aprendizagem  é melhor ainda. Vamos animar o ambiente !!!
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Superação

Fonte : G1

Ma Xiuxian disse que realizou um sonho ao ir para a escola.

Aos 102 anos, ela tem colegas com menos de dez anos de idade.



Do G1, em São Paulo


Alunos com menos dez anos de idade ganharam uma colega de 102 anos em uma escola primária em Jinan, na província de Shandong (China). A chinesa Ma Xiuxian se tornou a aluna de uma escola primária mais velha do mundo, segundo o jornal “China Daily”.




Entre aqui

Ma Xiuxian, 102 anos, com seus colegas durante aula. (Foto: Reprodução/China Daily)

Ela contou que sempre teve vontade de estudar, apesar de sua idade avançada. "Eu me sinto muito feliz de finalmente realizar o meu sonho de ir à escola", disse Ma, que foi apoiada por seu filho mais novo, Fengxin Yi, de 58 anos.



Ela não conseguiu estudar quando jovem, porque começou a trabalhar em uma fábrica muito cedo, aos 13 anos. Ma se casou aos 18 anos e teve nove filhos, e sete deles concluíram a universidade, de acordo com o periódico chinês.

E pensar que tem gente que não estuda por preguiça...
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Exceção a regra

"Melhor pública de São Paulo atrai alunos da rede particular"

Fonte:  Folha de São Paulo

Diretora Marili Parrillo Vieira organiza biblioteca da escola, que empresta livros mais pedidos no vestibular
Colégio da rede pública regular da capital com o melhor desempenho no Enem, a Escola Estadual Professor José Monteiro Boanova tem atraído nos últimos anos, por motivos financeiros e também pedagógicos, alunos de escolas particulares vizinhas no Alto da Lapa, bairro de classe média da zona oeste.

No cargo desde 2007, a diretora Marili Parrillo Vieira, 49 anos, afirma que os pedidos de transferência feitos por famílias que poderiam pagar uma escola particular são relativamente comuns. "Tenho alunos que eram de escolas particulares da região. Eles me procuram bastante, não só por questões financeiras. Não vou dizer que a procura é alta, mas é constante, principalmente de alunos que querem fazer o ensino médio aqui", diz a diretora. "Se tiver vaga, faço a matrícula. Senão, fica na espera."

Ao responder sobre quais seriam esses colégios particulares, a diretora cita dois sem saber o desempenho deles no Enem. Os números reforçam o testemunho da servidora: a escola estadual obteve 599,98 pontos - nota maior que os vizinhos que cobram até R$ 780 por mês.

"Atribuo o nosso resultado ao meu quadro de professores. Cerca de 80% deles são efetivos, antigos na rede, com boa formação e estão nesta escola há bastante tempo. Isso garante continuidade e qualidade no ensino. Muitos professores acompanham o aluno desde o ensino fundamental", afirma Marili Vieira, que tem 30 anos de trabalho na rede.

Encravada numa região de alto poder aquisitivo, a José Monteiro Boanova é pequena para os padrões da rede estadual, que tem cerca de 5 milhões de alunos. São 750 estudantes, sendo 350 deles no ensino médio, oferecido somente de manhã. Em geral, o público atendido não é do entorno, mas de áreas mais carentes, como Jaguaré, Anhanguera, Vila Jaguara e até Osasco.

Os professores incentivam a formação de grupos de estudos no contra-turno escolar e a biblioteca guarda as obras literárias mais pedidas no vestibular. "Não temos parceria ou nenhuma ajuda diferente. Aqui é pura escola pública", diz a diretora.

Apesar de ser a primeira da rede regular, a escola do Alto da Lapa está só com o 202º melhor desempenho da capital e, incluindo o ensino técnico, ocupa o 68.º lugar entre as públicas do Estado. Só os colégios técnicos chegam ao nível dos particulares que encabeçam o Enem. Dois estão entre os top 30 - um federal e outro estadual. Ambos filtram os ingressantes por meio de vestibulinhos, o que torna o perfil dos estudantes mais homogêneo e competitivo.


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O que aconteceu com o "Era uma vez"?

  LEMBRO que era tão bom ouvir minha mãe lendo as histórinhas e até mesmo os quadrinhos (sim ela lia ) e mudar o tom da voz para cada personagem, bem como a professora fazia...




Quem não lembra dos contos de fadas que ouviamos quando crianças, que nos faziam vestir fantasias de lobos, fadas, caçadores, príncipes e princesas e "entrar" nas histórias ?  Adorarava (e adoro) ouvir histórias até hoje e sei o quanto isso foi bom para mim. A verdade é que esse hábito faz toda diferença na formação de uma pessoa.

Quando uma criança não é alfabetizada,o  primeiro contato com a leitura é feito por meio das histórias lidas para ela.  A criança tem uma capacidade maravilhosa de lembrar de fatos e acontecimentos. Quando esta consegue recontar uma histórinha, mesmo sem "decodificar" as palavras, porém virando as páginas do livro, está fazendo um tipo de leitura. Isso dará a ela maior repertótio de imagens, vocabulário, claro se for algo contínuo em sua vida.


Mas, o previlégio de ouvir histórias não é somente das crianças.

Por que os professores não leêm algo para seus alunos, mesmo quando estes já são crescidos?  Será que não se interessariam? Existem dezenas de temas interessantes. Cabe ao professor escolher um que se adeque com o interesses destes alunos, com a necessidade da turma.

 E quanto a nós adultos?

Ora, quantos de nós  não gostamos  de ouvir histórias de amigos, de viagens, da mãe, do tio etc. Ouvir, ver,  e LER  nos fazem imaginar. Ativam o exercício mental.
A pessoa que fantasia e imagina, é mais criativa, tem boas idéias e porque não: mais otimista com a vida.

Então meu amigo adulto, existem várias formas de ouvir histórias: Filmes, peças teatrias, e a própria leitura.  Permita-se um tempo para abstrair E DESCOMPLIQUE UM POUCO A VIDA.


Dicas de leitura para as crianças:
 Bruxa, Bruxa Venha a minha festa de Ardem Duce.
A casa sonolneta de Audrey Wood.
Rei Bigodeira e sua banheira de Audrey Wood.
Menino Maluquinho de Ziraldo.
As aventuras do bonequinho do banheiro do Ziraldo.

Infanto-juvenis
O mar de montros  de Rick Riordan

O ladrão de raios de Rick Riordan

O pequeno principe de  Antoine de Saint- Exupére
O caso da borboleta Atíria de Lúcia Machado de Almeida
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Este blog


Um pedacinho do universo do "Aprender".

SOBRE Conhecimento, educação e vida.
PARA Professores,  alunos e família.
ÀQUELES que gostarem e aos que nem tanto, mas são curiosos o bastante para voltar mais uma vez e espiar.




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Déficit de Atenção e Hiperatividade

Sabe aquele aluno que não fica quieto nenhum segundo? Quer fazer mil coisas ao mesmo tempo, não consegue se concentrar,  por conta disso não apresenta bom rendimento e você já está arrancando os próprios cabelos por não saber mais o que fazer? Pois bem, esta criança pode ter TDAH (Transtorno  Deficit de Atenção com Hiperatividade). 

Pesquisando este tema durante um trabaho desenvolvido em minha graduação, pude conhecer mais a fundo o problema na tentativa de buscar soluções para as situações "difíceis" em sala de aula.

Como é um assunto bastante interessante tanto para os professores, quanto para os pais e os próprios alunos fiz uma pesquisa na "NET" e encontrei um site que explica com clareza o tema.

O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
 
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos. 


Quais são os sintomas de TDAH?

O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

Quais são as causas do TDAH?

Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.

Fonte desta pesquisa e para saber mais acesse: ABDA (Associação Brasileira de Deficit de Atenção)
Se você tem aquele aluninho (a), que apresenta alguns dos  sintomas  citados, procure fazer os encaminhamentos adequados, informando a direção e os pais para que esta criança seja acompanhada por um especialista.

Lembre-se:  
Cuidado para não generalisar. Criança agitada não é sinônimo de TDAH. 
Observar e conhecer o aluno é o primeiro passo para identificação do problema.  Este  pode não estar NA criança, mas sim, na rotina ou falta desta no cotidiano em sala de aula.

Crianças são sempre muito ativas, não se esqueça!





  

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Bullying: Palavra nova, problema velho.


 
Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência  física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma. 
                                                                          (Fonte Wikipédia)



Em uma reunião com amigos conversavamos sobre injustiças e situações que nos deixavam indignados, irados, quando foi a vez de Pedro* falar: 
_ Sempre fui muito injustiçado em minha vida, sofri muito na minha escola, com colegas...  Fui muito agredido por bullings em minha INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA. Hoje posso falar disso abertamente, porque estou mudando , mas  não superei isso totalmente. 

Apesar de ser professora e ter conhecimento de vários casos de bullying com pessoas próximas, fora a primeira vez que ouvira um adulto   dizer  que não se recuperara totalmente.
Existem marcas na vida do ser humano que permeiam até o fim dela. Tudo que acontece na infância e no decorrer da adolescência muito provavelmente fará do sujeito o adulto que será no futuro e aí nos deparamos com pessoas - crianças e adolescentes-  que sofrem violências físicas e psicológicas dentro de um  espaço, que se pressupõe, ser seguro, amigável, de interações positivas, quando para estas mesmas crianças representa uma câmara de tortura.  Quantos medos, frustrações, humilhações estes indivíduos sofrerão?

Estamos falando aqui do espaço escolar, mas existem outros  que podem ser utilizados para prática do bullying, como a internet. São os chamados cyberbullyings- violênica virtual.  
Este tipo de situação acontece com frequência, porém muitas vezes não é percebido pelos adultos, ou se é, muitas vezes não são tomadas providências adequadas.

Como identificar vítima e agressor?

Depressão, baixo auto-estima, ansiedade, abandono dos estudos – essas são algumas das características mais usuais das vítimas.  De certa forma, o bullying é uma prática de exclusão social cujos principais alvos costumam ser pessoas mais retraídas, inseguras. Essas características acabam fazendo com que elas não peçam ajuda e, em geral, elas se sentem desamparadas e encontram dificuldades de aceitação. “São presas fáceis, submissas e vulneráveis aos valentões da escola”, explica Cleo Fante, especialista no assunto.

Além dos traços psicológicos, as vítimas desse tipo de agressão apresentam particularidades, como problemas com obesidade, estatura, deficiência física. As agressões podem ainda abordar aspectos culturais, étnicos e religiosos. “Também pode acontecer com um novato ou com uma menina bonita, que acaba sendo perseguida pelas colegas”, exemplifica Guilherme Schelb.

Os agressores são geralmente os líderes da turma, os mais populares – aqueles que gostam de colocar apelidos nos mais frágeis. Assim como a vítima, ele também precisa de ajuda psicológica. "No futuro, este adulto pode ter um comportamento de assediador moral no trabalho e, pior, utilizar da violência e adotar atitudes delinqüentes ou criminosas", detalha Lélio Calhau.

Fonte: Revista Nova Escola; abril de 2008.

 O bullying pode ser evitado? Como?


Enquanto professora, posso dizer que primeiramente, a observação da turma dentro e fora de sala de aula é muito importante.   No tocante ao rendimento escolar, quedas bruscas individuais podem trazer indícios que algo esta acontecendo.
Cabe ao professor propiciar melhor interação dos alunos em sala de aula: Abertura para conversas, onde os alunos possam  expressar seus sentimentos;  atividades em grupo onde a solidariedade, respeito e tolerância possam ser trabalhados e vivenciados. A comunicação é sem dúvida nenhuma, uma "arma" de prevenção eficaz contra o terrível bullying.

Importante:  Você  aluno, sofre algo assim? Se liga, você não é obrigado a passar por isso! Não se cale! Existem pessoas que podem te ajudar, a escola tem por obrigação zelar pelo seu bem estar. É direito seu!
Todo agressor precisa se firmar de alguma maneira, porque certamente é tão ou mais inseguro que suas vítimas.

Professor fique atento!








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Se não fosse trágico...


Algumas charges "que sem razão nenhuma" satirizam a situação da educação do país...
Ooo gente, pega leve.
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Uma breve reflexão

A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.                                                                                                            
                                         John Dewey


                                                                                                     Por Alessandra Franco
Vida
Palavra que define de maneira tão eficaz o sentido da educação.
É para ela que nos preparamos e somos preparados, aprendendo e ensinado em meio a um dinamismo que não permite esmorecimento.
A vida acontece.  Na verdade, está acontecendo neste exato momento enquanto você lê estas palavras... E algum aprendizado está tomando forma neste instante.  Cada um a seu ritmo, a sua maneira, sob circunstâncias diversas.
Hoje aprendemos, amanhã ensinamos e vice-versa.

Nenhum professor é tão bom que não precise aprender mais nada. Nenhum aluno é tão "despreparado" que não possa ensinar. Mudanças acontecem e devemos todos nos preparar para elas.
Afinal, a VIDA se transforma...







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