Sabe aquele aluno que não fica quieto nenhum segundo? Quer fazer mil coisas ao mesmo tempo, não consegue se concentrar, por conta disso não apresenta bom rendimento e você já está arrancando os próprios cabelos por não saber mais o que fazer? Pois bem, esta criança pode ter TDAH (Transtorno Deficit de Atenção com Hiperatividade).
Pesquisando este tema durante um trabaho desenvolvido em minha graduação, pude conhecer mais a fundo o problema na tentativa de buscar soluções para as situações "difíceis" em sala de aula.
Como é um assunto bastante interessante tanto para os professores, quanto para os pais e os próprios alunos fiz uma pesquisa na "NET" e encontrei um site que explica com clareza o tema.
O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
O TDAH é comum?
Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Quais são os sintomas de TDAH?
O TDAH se caracteriza por uma combinação de dois tipos de sintomas:
1) Desatenção
2) Hiperatividade-impulsividade
2) Hiperatividade-impulsividade
O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são tidas como "avoadas", "vivendo no mundo da lua" e geralmente "estabanadas" e com "bicho carpinteiro" ou “ligados por um motor” (isto é, não param quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos ("colocam os carros na frente dos bois"). Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua volta. São freqüentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande freqüência de outros problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.
Quais são as causas do TDAH?
Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Fonte desta pesquisa e para saber mais acesse: ABDA (Associação Brasileira de Deficit de Atenção)
Se você tem aquele aluninho (a), que apresenta alguns dos sintomas citados, procure fazer os encaminhamentos adequados, informando a direção e os pais para que esta criança seja acompanhada por um especialista.
Lembre-se:
Cuidado para não generalisar. Criança agitada não é sinônimo de TDAH.
Observar e conhecer o aluno é o primeiro passo para identificação do problema. Este pode não estar NA criança, mas sim, na rotina ou falta desta no cotidiano em sala de aula.
Crianças são sempre muito ativas, não se esqueça!
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